Desde que a criança nasce o seu maior elo de ligação é inevitavelmente a mãe, salvo raras exceções. E porque será a mãe vista como a parte “má” da educação da criança!
A figura feminina desde sempre é vista como a “responsável” pela educação dos filhos, o que a obriga a ter uma maior capacidade de distinguir a parte racional da emocional. Claro que como a parte masculina ela ama o seu filho(a) de forma incondicional, no entanto tem que ter consciência que a sua função é preparar essa criança para a vida. Apesar de amar, proteger, mimar, desculpar, ralhar, castigar, existe plena consciência ou deveria existir que um dia o seu descendente terá que ganhar asas para voar por isso tem que criar nele liberdade e responsabilidade.
Não é fácil sermos racionais quando existe uma grande ligação a nível emocional, mas é essa mesma emoção que tem que levar à razão. Na maioria das situações estamos a dizer que não e o nosso coração a dizer que sim. É nestas alturas que as mães se questionam sobre as suas atitudes e deixam de dormir com o chamado “peso” na consciência. Mas, é mais que sabido e está provado em vários estudos que todas as boas mães são chatas.
O ser chato é a tal parte “má” pela qual as mães são classificadas pelos seus filhos. Porque não compram o que eles querem, porque não deixam fazer tudo o que eles querem, porque não deixam sair com os amigos que eles querem, porque não podem brincar onde querem… tudo isto faz parte do papel da “desgraçada” da mãe. Cresci a ouvir constantemente dizer: a tua mãe é que sabe. E depois a mãe decide e ainda ouve porque deixou fazer qualquer coisa. Mas ser mãe é mesmo isto, amar com razão e não se deixar levar pela emoção. É fácil? Não, claro que não é, mas é o mais correto.